Ouvindo um Som anterior ao Som, descobri Mais que a Alma e até Deus Mas a superfície de algo embalado Sumidouro de vontades e resquício de vidas Um fio tecendo muito além das maravilhas E dos enganos citados de alguma Luz Eram todos enganos falsas imitações da Luz E mesmo assim ainda era grande Grande como uma sala para sumir tudo Até os rostos fingidos de se falarem por aí Tudo parecia mais que o Sonho Mais que a neblina do próprio Enigma Não tinha uma noite encaixada Nem holofotes sinceros para tudo que é anterior Aos sons anteriores, minha falta Às luzes anteriores minha última Sombra Não era o Som marginal da perfeita liberdade Mas o anterior que me esqueceu Podia ter adoecido mas seria uma dádiva Podia ter sumido mas aí seria o milagre Tudo que posso dizer é um pouco mais inútil E por isso serve aos pássaros como lembretes Lembretes de dias, lembretes de sonhos, lembretes de frases, lembretes de enigmas... Um dia vou falar Dele com a última perfeição E nesse Dia feito Noite estarei mudo e surdo... É como se tem de acompanhar o som anterior ao som... Porque é assim que quero me enganar com alegria...
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